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  • Entenda o Que É o Relatório de Sustentabilidade e a Sua Relevância nas Empresas

    O Relatório de Sustentabilidade é uma ferramenta essencial para empresas que desejam comunicar suas práticas e impactos ambientais, sociais e de governança (ESG) de forma transparente e responsável. Ele também pode ser conhecido por Reporte de Sustentabilidade, Relatório GRI, Relatório de Impactos ou Relatório de Responsabilidade Social Corporativa. É um documento que apresenta informações sobre ações, iniciativas, compromissos e resultados de uma empresa em relação a questões de sustentabilidade. Os dados mais comuns informados no Relatório de Sustentabilidade são os impactos da empresa no combate às mudanças climáticas, o uso responsável de recursos naturais, direitos humanos, diversidade e inclusão. Por Que os Relatórios de Sustentabilidade São Importantes? Transparência e Prestação de Contas: Através dos Relatórios de Sustentabilidade as empresas demonstram compromisso com a prestação de contas, informando de forma clara e transparente dados sobre os impactos das suas operações aos grupos interessados. Gestão de Riscos e Oportunidades: Ao identificar e avaliar seus impactos sociais e ambientais, as empresas podem mitigar riscos e identificar oportunidades de inovação e crescimento sustentável. Reputação e Credibilidade: Empresas que demonstram um compromisso genuíno com a sustentabilidade tendem a construir uma reputação positiva e ganham a confiança de clientes, investidores e comunidades. Vantagens Financeiras: A elaboração de um Relatório de Sustentabilidade, demonstrando resultados de ações pensadas para minimizar impactos negativos no meio ambiente, em alguns casos, pode contribuir na obtenção de créditos e financiamentos com condições atrativas. Como Criar um Relatório de Sustentabilidade Eficaz? No primeiro momento, é essencial definir o propósito e o público-alvo que a sua organização tem o objetivo de atingir com o Relatório de Sustentabilidade. Faça o mapeamento de temas materiais para identificar a relevância das informações e depois, faça a coleta de dados necessários para incluir no documento. É importante que as informações sejam honestas e equilibradas, utilizando métricas e indicadores relevantes para mensuração. Para esclarecer e ajudar na construção deste documento, a equipe de especialistas da Ecovalor elaborou um ebook com passo a passo para o desenvolvimento do Relatório de Sustentabilidade. O material descreve as principais etapas e contém dicas valiosas para quem está buscando aprimorar seus conhecimentos ou saber mais sobre. O download é gratuito e está disponível aqui. Consultoria para Elaboração do Relatório de Sustentabilidade A equipe da Ecovalor é especializada e credenciada pelo GRI – Global Reporting Initiative -, metodologia reconhecida internacionalmente para construção de Relatórios de Sustentabilidade. Além de experiência sólida na execução deste documento, com um portfólio de mais de 200 Relatórios que comunicam as práticas e desempenho sustentáveis, com divulgação transparente e responsável. Entre em contato para saber como podemos ajudar na consultoria deste projeto!

  • CBAM: Entendendo o Impacto do Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira na Indústria Global

    O CBAM, Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira, é uma iniciativa da União Europeia destinada a precificar o carbono emitido durante a produção de bens intensivos em carbono que são importados. O objetivo é incentivar uma produção industrial mais limpa em países não pertencentes à União Europeia. Ele busca alinhar o preço do carbono das importações ao preço do carbono da produção doméstica, garantindo que os objetivos climáticos da União Europeia não sejam prejudicados. A fase de transição do CBAM começou em 1º de outubro de 2023, com o primeiro período de relatório para importadores finalizando em 31 de janeiro de 2024. Durante a fase de transição, os importadores deverão relatar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) incorporadas em suas importações (emissões diretas e indiretas) sem fazer pagamentos financeiros ou ajustes. A partir de 1º de janeiro de 2026, os importadores precisarão declarar anualmente a quantidade de bens importados para a União Europeia no ano anterior e suas emissões de GEE incorporadas, e então adquirir certificados CBAM correspondentes. O preço dos certificados será baseado no preço médio semanal de leilão das licenças do Sistema de Comércio de Emissões da UE (EU ETS). O CBAM será inicialmente aplicado a importações de bens específicos e precursores selecionados cuja produção é intensiva em carbono e com maior risco de vazamento de carbono: cimento, ferro e aço, alumínio, fertilizantes, eletricidade e hidrogênio. Estes setores representam mais de 50% das emissões nos setores cobertos pelo EU ETS. O CBAM representa uma mudança significativa nas práticas comerciais e de sustentabilidade. Dessa forma, é essencial que as empresas que exportam estejam cientes dessas mudanças para se adaptarem adequadamente. A Ecovalor está à disposição para te ajudar a compreender e cumprir os requisitos do CBAM, incluindo a preparação de relatórios de emissões e estratégias para reduzir a pegada de carbono. Entre em contato conosco para tirar suas dúvidas e se adaptar aos novos requisitos comerciais. Quer aprender o passo a passo para elaboração do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa? Acesse e baixe o ebook que preparamos para você!

  • Consultoria em Sustentabilidade Celebra 11 Anos de Compromisso com a Sustentabilidade e ESG

    Em um cenário empresarial sustentável ainda pouco explorado, em 2013 a Ecovalor surgiu para atender as demandas ambientais regulatórias das organizações da região do Vale do Paranhana. No entanto, com o crescente interesse corporativo por práticas sustentáveis, a empresa se transformou em uma consultoria, liderando a jornadas de sustentabilidade das empresas preocupadas em estabelecer compromissos com a sustentabilidade e com o ESG. Neste mês de fevereiro, 11 anos marcam a passagem do tempo e uma jornada dedicada a transformar o modo como as empresas encaram suas responsabilidades ambientais, sociais e de governança. Desde o início, a Ecovalor abraçou a missão de ser uma parceira estratégica para organizações de diversos setores, guiando-as rumo a um futuro mais sustentável e ético. Ao longo desses anos, a consultoria se consolidou como uma referência no mercado pela expertise técnica da equipe e pelo comprometimento com a entrega de soluções personalizadas de acordo com as necessidades dos clientes. Por meio de serviços de consultoria customizados, a Ecovalor tem ajudado empresas a integrar princípios de sustentabilidade e ESG em suas operações diárias. Seja através da gestão ambiental, estratégias para redução de emissões de gases de efeito estufa, implementação de políticas de diversidade e inclusão, cada projeto é encarado como uma nova oportunidade de promover mudanças significativas e duradouras. Ao longo desses 11 anos, a Ecovalor testemunhou e contribuiu para um movimento crescente de conscientização e ação em prol da sustentabilidade no Brasil, chegando a atuar em 15 estados e prestando consultoria para mais de 500 organizações. O compromisso com a causa ambiental transcendeu fronteiras e embora o contato não tenha limites geográficos, hoje a consultoria possui sede em 5 cidades – Taquara, Gramado, Caxias do Sul, Porto Alegre e Fortaleza - para estreitar laços com clientes e parceiros. Agradecimento da Ecovalor Neste aniversário especial, expressamos nossa profunda gratidão a todos os clientes, parceiros e colaboradores que são parte fundamental desta história. Cada desafio superado, cada conquista alcançada, é fruto do trabalho árduo e da dedicação de uma equipe responsável e comprometida com a causa da sustentabilidade. Olhamos para o futuro com otimismo e determinação. Sabemos que há muito a ser feito, mas enxergamos um mundo de possibilidades e oportunidades. Continuaremos com a missão de construir um futuro mais sustentável guiando organizações rumo às melhores práticas de sustentabilidade. A comemoração não é apenas um momento de celebração, mas também uma renovação do compromisso do nosso propósito em prol de um mundo melhor. Que venham mais muitos anos de realizações e contribuições para um novo mundo sustentável e consciente! Conheça nossos serviços, soluções e como podemos auxiliar sua empresa entrando em contato com nossos especialistas.

  • Aumenta o Interesse em Divulgações de Informações ESG de Empresas

    No Brasil, as empresas estão em processo de evolução nas divulgações de informações ESG (Ambientais, Sociais e de Governança). Embora haja margem para melhorias adicionais, já é possível observar uma tendência positiva de aumento do interesse na transparência em relação a esses temas no meio corporativo. Em 2023, ocorreu um notável crescimento na divulgação de dados vinculados ao ESG. As empresas estão ampliando a exposição de seus resultados, integrando aspectos ESG em seus relatórios anuais. Uma análise recente publicada pelo estudo ESG no Ibovespa, revelou que 91% das 82 empresas envolvidas divulgaram relatórios contendo informações sobre questões relacionadas ao ESG. O Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 e o Índice Carbono Eficiente (IC02) estão recebendo considerável destaque, indicando o interesse dos investidores por empresas comprometidas com práticas sustentáveis. Isso reflete a crescente conscientização sobre a relevância da sustentabilidade empresarial e da transparência das organizações em relação às suas práticas e impactos. A divulgação de informações ESG não só contribuiu para fortalecer a reputação e atrair investidores, mas também desempenha um papel fundamental na construção de um futuro mais sustentável e resiliente. Principais Aspectos das Divulgações de Informações ESG em 2023 Ao analisar os relatórios e divulgações de informações ESG, fica evidente a urgência de progredir nas áreas de inclusão e diversidade, especialmente no que diz respeito à representatividade de mulheres e negros em posições de alta liderança. Além disso, os riscos climáticos emergem como uma das principais preocupações das empresas, embora poucas declarem neutralidade de carbono ou estabeleçam metas concretas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. É importante ressaltar também a busca pela credibilidade das informações divulgadas. De acordo com o estudo, 83% dos relatórios examinados passaram por algum tipo de verificação para assegurar a veracidade dos dados. Além de analisar se os documentos estavam seguindo as normas estabelecidas pelo Conselho Internacional de Normas de Sustentabilidade (ISSB) que foram incorporadas a regulação brasileira pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Divulgações de Informações ESG: Relatório de Sustentabilidade Um Relatório de Sustentabilidade permite divulgar todos as informações ESG de uma organização. Ao adotar a metodologia da GRI (Global Reporting Initiative), a divulgação segue padrões reconhecidos internacionalmente, facilitando a comunicação e abrindo portas para relacionamento com investidores ao redor do mundo. O Relatório de Sustentabilidade também pode ser uma excelente ferramenta de gestão, pois ele possibilita a identificação de riscos e oportunidades, monitora a  geração de valor das práticas sustentáveis e contribui para a obtenção de créditos e financiamentos verdes. Aprenda a Construir o Relatório de Sustentabilidade A Ecovalor disponibiliza um ebook gratuito com um passo a passo para construção do Relatório de Sustentabilidade. O material apresenta as etapas essenciais para elaboração do documento e tem dicas valiosas da equipe especializada. Para fazer o download, acesse aqui. Caso queira saber mais sobre como a Ecovalor pode auxiliar na elaboração do Relatório de Sustentabilidade, entre em contato com nossos consultores.

  • Greenwashing: A Máscara Ambiental das Empresas

    O termo "greenwashing" refere-se à prática de criar uma imagem enganosa de sustentabilidade por meio de discursos, anúncios e ações que não se traduzem em medidas efetivas de minimização ou resolução dos impactos socioambientais. Empresas frequentemente recorrem a essa estratégia para associar suas marcas à crescente temática do ESG, embora suas ações não estejam autenticamente alinhadas aos princípios sustentáveis. Essa abordagem visa valorizar a marca e os produtos sem, de fato, adotar ações concretas em consonância com essas preocupações, levando os consumidores ao engano em busca de maiores lucros e valor de marca. Um exemplo de Greenwashing é a divulgação de percentuais de material reciclável em produtos sem respaldo de órgãos competentes, somada ao uso frequente de termos vagos como "sustentável" e "ecologicamente correto". Rótulos e propagandas enganosas, que exploram imagens visualmente apelativas, são também empregados para criar uma falsa associação com práticas ambientais, apesar da ausência de medidas efetivas. Outra tática comum de greenwashing envolve a promoção de certificações ambientais duvidosas, ao utilizar selos genéricos ou pouco reconhecidos. Essas estratégias não apenas comprometem a confiança do consumidor, mas também destacam a discrepância entre o discurso sustentável proclamado e as práticas reais adotadas pelas empresas. Greenwashing no Brasil No Brasil, o combate é regulamentado pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) desde 2011. Por meio do anexo "U", que estabelece diretrizes para a Publicidade da Responsabilidade Socioambiental e da Sustentabilidade é feito vista grossa para evitar o greenwashing. Essas normas definem a comunicação de práticas responsáveis e sustentáveis por parte de empresas, marcas, produtos e serviços. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor prevê penalidades para a divulgação de informações enganosas na compra, incluindo práticas de greenwashing. Empresas já estão sujeitas a multas como consequência dessas regulamentações e demais normas. Como prevenir o greenwashing? Adotar medidas eficazes é essencial. Compreender as operações sustentáveis da empresa, comparando-as com outras certificadas no mesmo setor, oferece uma visão precisa do comprometimento genuíno. Conhecer certificações reconhecidas de sustentabilidade e ESG garante a autenticidade das informações, evitando fraudes. Investigar o histórico da empresa ao longo do tempo também é fundamental para avaliar sua trajetória e verificar a consistência de suas práticas sustentáveis. Essas medidas capacitam consumidores e investidores a fazerem escolhas mais informadas em um mercado transparente e responsável. O Greenwashing, representando uma ameaça à integridade da marca, pode ser enfrentado através de estratégias preventivas robustas e a construção sólida de uma estratégia ESG consistente. Isso inclui não apenas a verificação de certificações, mas também o acompanhamento de especialistas e indicadores, em consonância com os avanços das iniciativas ESG. Neste contexto, a Ecovalor pode ser sua parceira crucial na promoção dessas estratégias ESG transparentes, na construção de práticas sustentáveis reais, e na elaboração de uma cultura e estratégia ESG eficazes. Fale com nossos especialistas! Francesca Del Ben Analista de Estratégia ESG

  • Pilar Social da Sigla ESG: Empresas Brasileiras Priorizam Ações Sociais para o Futuro

    Conforme o mundo avança, o pilar Social da sigla ESG ganha forças e desempenha papel fundamental na definição das práticas corporativas. Segundo estudo realizado pela ManPower Group, 42% das organizações brasileiras priorizam ações relacionadas ao pilar Social, índice que supera a média global de 37%. Em 2024, a expectativa é que as empresas no Brasil aumentem ainda mais a média nacional. A tendência evidencia um reconhecimento crescente da importância dos fatores sociais no ambiente de negócios e o interesse em incorporar práticas que promovem a responsabilidade social e a sustentabilidade. Para além do cuidado com o tratamento dos colaboradores, as práticas sociais englobam o relacionamento com a comunidade e outras partes interessadas da organização. Apoiar projetos sociais, investir em iniciativas comunitárias e adotar mais transparência nos negócios são algumas formas de colocar em prática o compromisso social. No contexto brasileiro atual, ações de igualdade de gênero e de diversidade são as práticas com maior relevância. O compromisso com as leis trabalhistas, apesar de ser requisito legal e, portanto, básico, ainda é um grande problema do país e fundamental para a estratégia base do crescimento do pilar social. Organizações que compreendem essa importância estão moldando um futuro empresarial mais ético e engajado. A visão centrada na contribuição positiva proporcionando uma relação mais próxima da população, auxilia no desenvolvimento de uma sociedade mais justa e sustentável. Qual a importância corporativa do pilar Social? A realização de atividades com viés Social torna evidente os cuidados com seus colaboradores e com as comunidades à sua volta, proporcionando o fortalecimento da responsabilidade sustentável da empresa. E o sucesso no futuro está atrelado aos cuidados da preservação do bem-estar social e ambiental, vinculados às práticas de gestão e de recursos financeiros. Com a adoção de uma abordagem socialmente responsável, as organizações que cumprem as legislações e regulamentações vigentes, podem reduzir custos, além de aumentar a vantagem competitiva com o alinhamento dos seus valores e propósitos. A atração e retenção de profissionais que estão cada vez mais focados em buscar relações de trabalho saudáveis e a consideração dos consumidores, também são pontos importantes na construção do legado de uma marca. Por onde começar a implementação do pilar Social? As empresas que buscam aproximação com as práticas ESG, em especial no pilar social, iniciam com um diagnóstico para compreender a realidade na qual estão inseridas e determinar quais são as áreas que precisam de atenção especial na implementação das práticas. Conhecendo estes pontos, é possível traçar um plano estratégico com metas, previsões, estimativas e etapas para acompanhar o desenvolvimento das iniciativas ESG alinhado com a agenda 2030 da ONU para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Como a Ecovalor pode ajudar na implementação do pilar Social? Há mais de 10 anos a Ecovalor atua como guia para organizações rumo às melhores práticas sustentáveis. Por meio do Programa ESG 360, as empresas são guiadas aos mais elevados níveis de maturidade em ESG e Sustentabilidade. O time de especialistas da Ecovalor é comprometido em equilibrar propósito e lucro, avaliando meticulosamente o impacto de cada decisão nas vidas de trabalhadores, clientes, fornecedores, comunidade e meio ambiente. A visão da empresa enraíza-se em uma jornada coletiva, partindo do modelo de sociedade atual em direção a um futuro sustentável. Entre em contato com os consultores da Ecovalor para traçar planos para um futuro de sucesso aliado à sustentabilidade.

  • Alterações Significativas na Declaração de Porte no CTF/APP: Uma Análise da Portaria IBAMA Nº 260/2023

    A Portaria IBAMA Nº 260, de 20 de dezembro de 2023, trouxe importantes mudanças nos procedimentos relativos ao porte declarado pelas pessoas jurídicas no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP). Principais Mudanças: Alteração na Determinação do Porte: A partir de 2024, a determinação do porte da pessoa jurídica, para fins de cadastro no CTF/APP, passa a considerar a renda bruta anual do estabelecimento como um todo, incluindo tanto a matriz quanto suas filiais. Essa mudança representa uma significativa alteração na abordagem, pois anteriormente o porte era determinado com base na renda bruta anual de cada estabelecimento de forma individualizada. Assim, até dezembro de 2023, era possível que uma matriz fosse enquadrada como porte grande e uma filial como porte pequeno, porém hoje, segundo Ibama, não há mais essa possibilidade. Emissão de Documentos: Para emissão do Certificado de Regularidade (CR) atualizado em 2024 e apuração das Taxas de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), o porte econômico deve estar atualizado. Procedimentos para Retificação de Porte já declarado em anos anteriores: O disposto na Portaria não se aplica para retificação de porte relativo ao exercício corrente. Caso necessário a retificação de portes declarados em anos anteriores, as seguintes etapas deverão ser seguidas: Requerimento Formal: O contribuinte deve formalizar o pedido de retificação do porte por meio de uma petição via plataforma SEI, utilizando o formulário disponibilizado para esse fim. Triagem e Exame: O processo de retificação passará por fases de triagem e exame, envolvendo as Equipes de Apoio à Arrecadação (Earres) das Superintendências do IBAMA nos Estados, o Serviço de Cobrança Administrativa de Taxas e Autos de Infração (Secat), e o Serviço de Contencioso Administrativo Fiscal (Secoafi). Documentação Comprobatória: A retificação do porte requer a apresentação de documentos comprobatórios fiscais, podendo incluir, cópia da Declaração de Imposto de Renda, Guia de Informação de Apuração do ICMS, Relatório do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e outros reconhecidos pelo Governo Federal. Conclusão: A Portaria IBAMA Nº 260/2023 representa uma mudança substancial na forma como o porte é determinado e atualizado no CTF/APP. Empresas e consultores ambientais devem estar atentos a essas alterações para garantir a regularidade ambiental e cumprir as novas exigências estabelecidas pelo IBAMA. A necessidade de uma abordagem mais ativa por parte das empresas na atualização do porte destaca a importância da conformidade com as regulamentações ambientais e a busca pela transparência nas informações prestadas ao órgão ambiental.

  • Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa: Tudo que Você Precisa Saber Sobre esse Documento.

    Com a crescente necessidade de falarmos sobre os impactos das mudanças climáticas, o tema das emissões de gases de efeito estufa está ganhando destaque. Gases, como dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros, são liberados principalmente por atividades humanas e relacionadas à indústria. O aumento da concentração desses gases na atmosfera resulta no aumento da temperatura média global, contribuindo para a ocorrência mais frequente de desastres ambientais. Para enfrentar o desafio e colaborar na luta contra as mudanças climáticas, empresas estão adotando estratégias proativas para reduzir ou neutralizar suas emissões de gases de efeito estufa. Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa: O que é? Fruto de uma iniciativa global, é um registro sistemático e detalhado das emissões de gases que contribuem para o efeito estufa. Ele gera uma visão das principais fontes de emissões, proporcionando a compreensão do impacto ambiental das atividades de um setor, organização, área, evento ou produção. É um documento fundamental para entender as contribuições humanas para as mudanças climáticas, além de gerar uma base sólida para o desenvolvimento de estratégias e ações para redução de emissões. Ao coletar as fontes de maneira precisa e quantificar os gases emitidos, é possível estabelecer metas realistas para implementar práticas sustentáveis, contribuindo para os esforços de combate às mudanças climáticas. Muitas organizações incorporam os resultados do Inventário de Emissões de GEE como parte essencial nos seus Relatórios de Sustentabilidade, documento que divulga ações de responsabilidade socioambiental e traz transparência sobre impactos. Quais as vantagens do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa? Benefícios Financeiros: Ao mapear e quantificar suas emissões, as empresas têm a oportunidade de identificar áreas de melhoria na eficiência operacional. Essas melhorias contribuem para economias significativas nos gastos da empresa. Realizar o Inventário de Emissões de GEE também abre oportunidades no mercado de créditos de carbono. Fortalecimento da Reputação no Mercado: A divulgação transparente e aberta das emissões e das ações adotadas para mitigá-las demonstra comprometimento social e ambiental, gerando reconhecimento e valorização por parte de clientes e investidores. Conformidade Legal: A elaboração do Inventário de Emissões de GEE é requisitada com frequência por protocolos e regulamentações internacionais e nacionais, sendo obrigatória em alguns estados, como Rio de Janeiro e São Paulo. A conformidade com essas normativas assegura a responsabilidade ambiental da organização e evita penalidades legais. Certificações: Algumas certificações, como o Sistema B, exigem que as organizações relatem suas emissões e descrevam as medidas tomadas para reduzir seus impactos. Presença em Movimentos Globais: O uso do Inventário de Emissões de GEE capacita as organizações a engajarem-se com iniciativas globais, como SBTI, CDP e TCFD. Proporcionando visibilidade internacional e promovendo a transparência ambiental. Combate às Mudanças Climáticas: Envolvimento em esforços globais para abordar as mudanças climáticas, contribuindo na criação de estratégias para reduzir as emissões e minimizar os impactos no aquecimento global. Como é feito um Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa? Alguns aspectos são essenciais e indispensáveis para fazer um Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa. É preciso definir os limites, os escopos, identificar as fontes de emissões, coletar os dados, realizar o cálculo, interpretar os resultados e criar uma estratégia para mitigação. Cada etapa merece atenção e os dados coletados devem ser precisos, tais como consumo de energia, processos industriais, transporte, tratamento de resíduos e mais. Não há limitações geográficas para construção de um Inventário de Emissões de GEE, mas a equipe responsável deve ter domínio sobre as necessidades e os limites da organização para traçar uma estratégia personalizada. A fim de esclarecer o processo e aprimorar conhecimentos, a equipe de consultores especializados da Ecovalor elaborou um ebook com um passo a passo em 7 etapas para construção do Inventário de Emissões de GEE, além de dicas valiosas para realização desse documento. O download é gratuito e está disponível aqui! Equipe especializada para construção de Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa Ao longo dos anos, a Ecovalor realizou mais de 100 Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa. A atuação dos profissionais qualificados esteve presente em mais de 11 países, prestando serviço para diversos setores e organizações. Utilizando metodologias como GHG Protocol, ISO 14064 e seguindo padrões reconhecidos internacionalmente para assegurar a precisão e relevância dos dados, o atendimento é focado na solução de demandas. O compromisso da Ecovalor é entregar um documento completo, com soluções eficientes e personalizadas de acordo com a necessidade dos clientes. Entre em contato com os consultores da Ecovalor e solicite um orçamento!

  • Taxonomia Verde: a Nova Tendência de Mercado

    A conexão direta entre o mercado financeiro e a sustentabilidade nunca foi tão presente. Estamos vivendo um momento em que a sustentabilidade ganha papel de protagonismo quanto aos decisores de aplicações e investimentos. Tudo isso tem ocorrido, principalmente pela necessidade de financiar a transição para uma economia mais verde e de baixo carbono, que precisa ocorrer de forma rápida para evitar que impactos críticos ocorram à economia e à sociedade por um processo mais abrupto (se realizado de forma tardia). Nesse contexto, os atores do mercado financeiro, sejam eles os investidores ou intermediadores, tem encontrado dificuldades na comprovação clara de que os aportes realizados em investimentos considerados “verdes” realmente tenham o impacto e direcionamento desejados. Com essa insegurança, as condições de obtenção de crédito perdem atratividade e ainda podem incorrer em casos de Greenwashing (termo utilizado para ações intituladas como sustentáveis, mas que na verdade não são exatamente conforme o discurso). O que é a Taxonomia Verde? Visando reduzir esses riscos e de fato catalogar as atividades econômicas empresariais de forma mais assertiva, foram criadas taxonomias verdes. Essas taxonomias nada mais são do que uma categorização de ranqueamento que visam trazer mais clareza e facilidade nas decisões financeiras. Tais taxonomias têm sido desenvolvidas em todo o mundo, justamente pelo constante desafio de alocar recursos em projetos alinhados a critérios claros de classificação, fomentar a transição da economia e não apenas ficar à mercê dos discursos auto declaratórios. Tipos de Taxonomias Verdes: Voluntárias ou Mandatórias A taxonomia verde pode ser desenvolvida a partir de iniciativas voluntárias ou mandatórias. Nas voluntárias, elas podem ser desenvolvidas a partir do interesse de atender demandas específicas de algum mercado, estabelecer ranking empresarial baseado em algum ativo financeiro específico ou atingir uma determinada classe de investimentos. Temos o GBP (Green bonds principles) e o SBP (Social bonds principles) e no caso de taxonomias desenvolvidas por OSC´s (Organizações da sociedade civil) as elaboradas pela CBI (Climate bonds initiative). Nas taxonomias mandatórias, temos por exemplo, as determinações importantes e necessárias para a realização de um ranking baseado em objetivos governamentais, como nos casos de países e blocos. No caso da União Europeia, a taxonomia foi desenvolvida baseada na regionalização das atividades econômicas, em outros países em compensação como China e Holanda, o objetivo principal é abordar produtos financeiros (empréstimos e investimentos) intitulados como sustentáveis. Funcionamento das Taxonomias Verdes: Entendendo os tipos de taxonomia que podem ser desenvolvidos, devemos ainda ter a clareza que o principal objetivo do desenvolvimento de uma taxonomia é baseado no interesse gerado aos seus usuários, sendo que basicamente estes podem ter finalidades específicas. No caso dos bancos e instituições financeiras, a finalidade da taxonomia é reduzir risco reputacional e financeiro, direcionar esforços para aumento dos investimentos verdes e reduzir os custos de operacionalização. Já no caso dos investidores, a finalidade é identificar as oportunidades de investimento que de fato estejam conectadas com seus objetivos. Olhando para os desenvolvedores e formadores de políticas, a finalidade da taxonomia é desenvolver uma carteira de projetos baseados nas prioridades nacionalistas e ainda identificar projetos que alinhem a transição de forma menos custosa. Além destes atores, temos também as agências que regulam as operações financeiras e estas se beneficiam com o desenvolvimento das taxonomias verdes através do aprimoramento dos reports coletivos e ainda utilizam da ferramenta como suporte para evitar os riscos de “Greenwashing”. Taxonomia Verde no Brasil Olhando exclusivamente para o Brasil, o ministério da Fazenda no ano de 2023, liberou para consulta pública a “taxonomia sustentável brasileira” que executa seu ranqueamento de atividades econômicas baseada no foco de mitigar as mudanças climáticas, manejo e uso sustentável dos recursos naturais, redução de desigualdades e melhor adaptação às mudanças climáticas. No projeto nacional, a taxonomia brasileira é baseada em CNAEs (classificação nacional de atividades econômicas) e apenas oito setores estão sujeitos a esses critérios (muito baseados em taxonomias de países como a Colômbia). Na prática, o ranqueamento das atividades econômicas auxilia para um processo de transição para uma economia verde de forma mais competitiva, gerando clareza para quem participa dos processos de investimento em projetos sustentáveis e ainda, auxilia no desenvolvimento de práticas setoriais que gerem impacto positivo em relação às questões ESG acelerando o processo de redução de impactos. Através de tal estratégia, é possível somatizar diversos contextos importantes já preestabelecidos anteriormente junto as necessidades sustentáveis a serem desenvolvidas construindo assim atividades econômicas mais competitivas e verdes. Fontes pesquisadas: - FEBRABAN (Federação brasileira dos bancos) - Capital Reset - Banco mundial

  • Energias Renováveis Impulsionam Recorde da Matriz Elétrica Brasileira em 2023

    A matriz elétrica brasileira atingiu um crescimento recorde em 2023, ultrapassando a meta de 10.302,4 megawatts (MW) estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no início do ano passado. Desde 2016, ano em que alcançou 9.527,8 megawatts (MW), o país não havia registrado um crescimento tão expressivo na sua capacidade elétrica. Em dezembro, mais de 50 unidades geradoras entraram em operação comercial, aumentando 1,9 gigawatt à capacidade nacional. Segundo o Sistema de Informações de Geração da Aneel, abastecido diariamente com informações de usinas e empreendimentos autorizados em construção, o Brasil acumulou aproximadamente 200 mil MW de potência fiscalizada. Analisando as capacidades em operação em 2023, 83% provêm de fontes renováveis. Ou seja, a grande maioria das fontes de energia no Brasil utilizam recursos que se regeneram ou se mantêm ativos permanentemente. Os parques eólicos, responsáveis pela geração de energia através do vento, representaram 48% das usinas que entraram em operação no país e totalizaram uma produção de 4,9 GW de energia. E as centrais solares, que geram energia pela irradiação da luz do sol, representaram uma produção de 4.070,9 MW. Completando o total de 291 usinas localizadas em 19 estados brasileiros, cerca de 33 são termelétricas (1.214,9 MW), 11 são pequenas centrais hidrelétricas (158,0 MW) e 3 são centrais geradoras hidrelétricas (11,4 MW). Com isso, o caminho do Brasil rumo a um futuro mais sustentável ganha forma, reforçando o compromisso do país com a preservação do meio ambiente e a capacidade de liderança global no uso de energias renováveis. Entre em contato com os consultores da Ecovalor para traçar planos para um futuro de sucesso aliado à sustentabilidade.

  • Incentivos Fiscais e ESG: como economizar com estratégia

    No artigo anterior, “Vantagens Financeiras do ESG: Quais são?”, foram levantados dois principais tipos de benefícios financeiros relacionados às práticas ESG: finanças sustentáveis e incentivos fiscais. Mas, afinal, o que são esses incentivos fiscais e o que eles têm a ver com ESG? Incentivos fiscais são sentidos na ponta do lápis contábil da empresa. Empresas saudáveis e com uma estrutura de sustentabilidade construída de forma estratégica possuem alguns benefícios associados a políticas públicas, principalmente a leis de incentivo a uma economia de baixo carbono e projetos socioambientais. Conforme observado ao longo da COP 28 e considerando que o Brasil será o país a sediar a COP 30, acompanhando o restante do mundo, o Brasil está se firmando cada vez mais na agenda de sustentabilidade. Com a criação de Comitês e grupos ligados à Finanças Sustentáveis, Mudanças Climáticas, Indústria de Baixo Carbono e entre outros, além da estruturação da Política Nacional de Mudanças Climáticas, considerar uma estratégia ESG para própria empresa é uma forma de se preparar para o futuro. Incentivos Fiscais e ESG: Cost Avoidance É importante ressaltar que, assim com incentivos fiscais condizentes com legislação, e estratégia ESG está associada a cost avoidances para uma instituição, seja por meio de investimentos em CAPEX ou OPEX a longo prazo. Para construções, por exemplo, certificações como a LEED, a BREEAM e a WELL podem inicialmente trazer um orçamento mais pesado de partida, porém, em longo prazo, o custo operacional acaba sendo mais controlado, além do reconhecimento internacional da construção. Exemplos como um dos novos prédio da Nike e as lojas circulares da Renner trazem essas aplicações. Incentivos Fiscais e ESG: Para cada um dos pilares Em terreno nacional, sob uma perspectiva para os três pilares do ESG, podemos organizar as possibilidades de vantagens fiscais como: E (Ambiental): 1.      Incentivos fiscais para energias renováveis são aplicáveis para impostos como o ICMS, IRPJ, CSLL, ICMS, PIS e Cofins (podendo ser acessados os benefícios no material da PwC de 2020). 2.      O IPTU Verde, que busca reduzir a taxação do contribuinte que adota ações ambientalmente sustentáveis em seu imóvel. 3.      Há, ainda no radar, a regulamentação das leis relativas à pagamentos por serviços ambientais (os chamados PSA), que já possui alguns frutos pelo Brasil. S (Social): 1.      Leis de incentivo fiscal para as empresas que investem em projetos sociais, como: a.      Lei Rouanet, uma legislação que visa incentivar a produção cultural e permite que parte do Imposto de Renda das empresas seja destinado para projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura; b.      Lei de incentivo ao esporte, similar à Lei Rouanet, essa é uma Lei Federal que determina que as organizações podem destinar parte do Imposto de Renda para financiar projetos esportivos. As empresas podem financiar competições, programas de formação de atletas, construção e manutenção de instalações esportivas e outras iniciativas que contribuam para o desenvolvimento do esporte no Brasil; c.      Lei de incentivo ao audiovisual, com objetivo de promover a produção cinematográfica e audiovisual do país, também funciona com a destinação de parte do Imposto de Renda para projetos de filmes, documentários, séries e outros conteúdos audiovisuais para incentivar a criação de obras de qualidade na preservação da cultura nacional; d.      Lei de incentivo à pesquisa, que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica proporcionando o desenvolvimento cientifico brasileiro. G (Governança): 1.      Por fim, temos a Lei nº 11.196/2005, conhecida como a Lei do Bem, regulamentado pelo Decreto nº 5.798, de 7 de junho de 2006, é considerada o principal instrumento de estímulo às atividades de PD&I nas empresas brasileiras. Contribui efetivamente para a inovação, o desenvolvimento da capacidade técnico-produtiva das empresas e o aumento do valor agregado da produção de bens e serviços. Essas são algumas das principais vantagens fiscais atuais que rodam pelo Brasil. Incentivos Fiscais e ESG: Como a Ecovalor pode auxiliar Utilizando ferramentas e metodologias próprias testadas e validadas, a Ecovalor auxilia na implantação ou aperfeiçoamento de Programas ESG e de Sustentabilidade Corporativa. O processo envolve desde o diagnóstico inicial do nível de maturidade da organização, até a elaboração e apoio consultivo na execução de planos de ação e cronograma de trabalho. São levadas em consideração as temáticas de constituição de comitê de sustentabilidade, políticas, definição de materialidade, estratégia (objetivos, metas e KPIs), desenvolvimento de programas, projetos e processos, capacitação das lideranças e educação corporativa para a consolidação da cultura da sustentabilidade nas organizações. Em resumo, ao integrar as práticas ESG nas organizações, a Ecovalor ajuda a estabelecer os requisitos necessários para que seja possível colher benefícios financeiros sustentáveis. Fale com um dos consultores da Ecovalor! Gabriela Berwanger Analista em Estratégia ESG MSc e Engenheira Ambiental gabriela@ecovalor.eco.br

  • Lucro de Financiamentos Verdes Supera Retorno de Empréstimos de Combustíveis Fósseis para Bancos em 2023

    A subscrição de títulos e os empréstimos para financiamentos verdes foram as principais fontes de benefícios financeiros para os bancos em 2023, pelo segundo ano consecutivo. O retorno do financiamento verde gerou aproximadamente US$ 3 bilhões para os maiores bancos globais, superando o financiamento de combustíveis fósseis, que registrou menos de US$ 2,7 bilhões. Segundo a Bloomberg, o ranking de dívida verde foi liderado por bancos europeus. A implementação de regulamentações mais rigorosas na Europa, visando incentivar o setor financeiro e acelerar a transição verde, foi crucial para impulsionar esses resultados. O BNP Paribas, no topo da lista de instituições financeiras que mais arrecadaram com o financiamento verde em 2023, obteve US$ 130 milhões. Crédit Agricole e HSBC, respectivamente, acompanharam o ranking com aproximadamente US$ 95 milhões de faturamento cada. Esses números reforçam a presença sólida dos bancos na promoção de projetos sustentáveis, alinhados com metas ambientais. Além de consolidar o sucesso financeiro das instituições no financiamento verde, o movimento reflete o crescente interesse e a demanda por investimentos relacionados à sustentabilidade. No entanto, apesar do aumento na subscrição de projetos verdes, a indústria financeira ainda não atingiu a meta estabelecida pelo acordo climático de Paris. Segundo análise da Bloomberg, é ideal destinar quatro vezes mais capital para projetos verdes em comparação com projetos de combustíveis fósseis até 2030. Ambientalistas chamam a atenção para a necessidade de acelerar ainda mais essa mudança, pois as emissões de dióxido de carbono provenientes da queima de combustíveis fósseis aumentaram em 1,1%, atingindo um novo recorde. Infelizmente, a estimativa é que o planeta ultrapasse o orçamento de carbono de 1,5ºC de aquecimento até o final desta década. Mesmo com o crescimento significativo na atualização deste cenário, o desafio para os próximos anos permanece sendo realocar os investimentos com o objetivo de conter as mudanças climáticas e combater desastres ambientais. No Brasil, a perspectiva também é crescer neste movimento com o aumento dos incentivos para empréstimos e financiamentos de projetos sustentáveis. Desde 2015 até julho de 2023, foram já emitidos U$ 33,5 bilhões de dólares em dívidas verdes. Ainda em novembro, o governo brasileiro emitiu um título verde para o mercado internacional, acompanhando o posicionamento aderido pelo país na COP28, que apontou o cuidado e a preocupação com o impacto ambiental, criando a expectativa da criação de regulamentações inspiradas no modelo europeu. Se a sua empresa também deseja fazer parte desta mudança para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas, entre em contato com a Ecovalor. Juntos, podemos traçar estratégias para colaborar com um mundo mais sustentável.

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