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Empresa fabricante do uísque Johnnie Walker economiza reduzindo emissões

Empresa identificou um “ponto quente de carbono” no processo de destilação, que levou à construção de uma usina de energia renovável

Washington – O que há em uma garrafa de uísque escocês? Pelo visto, uma grande emissão de carbono. Embora a Diageo Plc, sediada em Londres, não diga exatamente quanto, a maior destilaria do mundo produziu no ano passado 701.000 toneladas de emissões de carbono, equivalente a aproximadamente 272 gramas por cada garrafa vendida ou o que o escapamento de um carro emite durante 1,2 quilômetro.


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A dona da marca Johnnie Walker está trabalhando para reduzir voluntariamente suas emissões, a fim de contribuir com sustentabilidade e melhorar seu balanço corporativo. Entre os esforços se encontram uma “avaliação do ciclo de vida” dos produtos do seu famoso uísque escocês blended, uma marca que data de 1860. O estudo exigiu detectar o custo real de fabricar e vender o uísque no que tange ao uso de energia e água, águas residuais, lixo em aterros sanitários e emissões de gás estufa.

A Diageo identificou um “ponto quente de carbono” no processo de destilação do Johnnie Walker – descoberta que levou à construção de uma usina de energia renovável na sua planta Roseisle, em Speyside, Escócia. Agora, a destilaria consome metade do combustível fóssil de uma destilaria convencional, economizando uma estimativa de 900.000 libras esterlinas (US$ 1,42 milhões) por ano para a companhia.

Terminado no final de 2010, o projeto faz parte da meta da Diageo para reduzir suas emissões de gás estufa até 50 por cento abaixo da base de 2007 até 2015.

A companhia reduziu suas emissões de carbono em 4,1 por cento em 2012, e já está 26,3 por cento abaixo dos níveis de 2007, segundo seu último relatório de sustentabilidade, publicado em 12 de agosto.

Com a economia de custos, a redução de emissões e a incorporação de mais energia limpa, a Diageo vê esses esforços “como uma vantagem competitiva no longo prazo”, disse Michael Alexander, diretor global de políticas e comunicações, em uma entrevista.

Metas de emissões

A companhia não é a única: mais de 80 por cento das 500 maiores companhias de capital aberto contribuíram com relatórios sobre emissões de carbono em 2012 para a Carbon Disclosure Project, uma organização britânica sem fins de lucro. Quase 70 por cento das companhias no S&P 500 fizeram o mesmo, segundo dados do CDP.

Fonte: Exame (http://goo.gl/cGIElX)

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