top of page

RESULTADOS DA BUSCA

848 itens encontrados para ""

  • Sustentabilidade poderá ser critério de desempate em licitação

    Poderá ter preferência em licitação pública produto fabricado de acordo com padrões de sustentabilidade ambiental que leve em consideração avaliação de seu ciclo de vida, desde a obtenção de matérias-primas e insumos, passando pelo processo produtivo, consumo e descarte final. É o que prevê substitutivo do senador Anibal Diniz (PT-AC) ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 252/2013, de Cícero Lucena (PSDB-PB), aprovado nesta terça-feira (1º) pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). O texto modifica a Lei de Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), que já prevê preferência, como critérios de desempate, para bens e serviços produzidos no país e produzidos ou prestados por empresas brasileiras, bem como por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país. No texto inicial, Cícero Lucena também propunha alterar a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981) para incluir o conceito de avaliação do ciclo de vida do produto e para determinar que esta avaliação norteasse o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental, prevendo ainda regras para rotulagem de produtos danosos ao meio ambiente. Anibal Diniz rejeitou a sugestão por entender que trata de medida já prevista na Lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O relator também não acatou alteração na Lei do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (Lei 12.462/2011), proposta pelo autor. Esta lei confere prioridade para produtos, equipamentos e serviços com menor consumo de energia e de recursos naturais, mas Cícero Lucena queria estabelecer que a prioridade ocorresse conforme avaliação do ciclo de vida do produto. Para Anibal Diniz, a medida tornaria mais complexo e demorado o processo de licitação. No exame da matéria na CMA, Cícero Lucena discordou do relator e defendeu a manutenção do texto original. – O que estou querendo é estimular, através dos processos de licitação, quem possa contribuir para o meio ambiente – disse Lucena, ao citar como exemplo a redução do consumo de energia nas obras que vierem a ser licitadas. O projeto segue para votação terminativa da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), quando os aspectos rejeitados no relatório aprovado na CMA poderão ser novamente analisados. Fonte: Agência Senado (http://goo.gl/R61mKE)

  • Área de Preservação Permanente A Grings S A

    A A Grings S. A. (detentora da marca Piccadilly), empresa calçadista que atua a mais de 55 anos no mercado, possui em uma das suas unidades fabris, localizada no município de Santo Antônia da Patrulha/RS, área de preservação permanente, onde mantém preservados diversos exemplares nativos do Bioma Mata Atlântica. Conheça, por meio de imagens, um pouco mais desta área que se mantém em harmonia com a unidade fabril e seus colaboradores:

  • Apesar de divisão, Cúpula de Clima avança rumo a acordo para 2015

    As últimas negociações na Cúpula do Clima das Nações Unidas em Varsóvia (COP19), nesta sexta-feira, aplainaram o caminho rumo a um acordo global em 2015, embora os países em vias de desenvolvimento continuem pedindo aos mais desenvolvidos que concretizem seus compromissos de financiamento. A cúpula, que deveria terminar hoje, deve ser prolongada até amanhã, sábado, caso as partes não consigam chegar a acordos mínimos que permitam estabelecer os fundamentos de um compromisso para 2015, ponto essencial para avançar na luta contra a mudança climática. Após a última rodada de negociações mantida pelos ministros, que varou a madrugada, chegou-se a minuta sobre os acordos da Plataforma de Durban. A Agência Efe teve acesso ao documento, que pela primeira vez inclui a palavra “compromisso” e estabelece uma proposta de calendário de trabalho. Fontes diplomáticas consultadas pela Efe avaliaram este documento, que também pede que os esforços sejam redobrados para que na próxima conferência de Lima de 2014 (COP20) se possam discutir de maneira detalhada esses compromissos para finalmente fechar o acordo em Paris, em 2015. Antes da elaboração desse texto várias das delegações criticaram a falta de avanços e acusaram a presidência polonesa de demorar nas negociações sobre a Plataforma de Durban ao não incluir compromissos nem calendários concretos. A Plataforma de Durban é o nome do conjunto de acordos alcançados na cúpula realizada na cidade sul-africana em 2011, e inclui um segundo período do Protocolo de Kyoto, o mecanismo que deve reger o Fundo Verde para o Clima e um roteiro para um novo acordo global. Uma das questões-chave na cúpula de Varsóvia, o financiamento de medidas contra a mudança climática e de adaptação e redução de danos provocados pelas anomalias climáticas, segue dividindo os países mais desenvolvidos dos em vias de desenvolvimento. “Até agora só há declarações que não desembocam em compromissos concretos”, explicou a ministra do Meio Ambiente do Equador, Lorena Tapia, em entrevista à Efe. O otimismo dos países em vias de desenvolvimento diante dos avanços alcançados até o momento é menor e ainda não se vê passos decisivos do bloco de países mais ricos. “As negociações estão travadas”, disse a ministra equatoriana, que acredita que essa lentidão pode ser uma estratégia dos países desenvolvidos para levar os negociadores ao cansaço até que finalmente aceitem qualquer compromisso. Após ressaltar a importância de pactuar metas em “adaptação, mitigação e transferência de tecnologias”, Tapia insistiu que “nada é possível se não se concretizar o financiamento”. A nova minuta, a quarta versão que os ministros presentes na COP19 têm na mesa, pede “acelerar” a plena aplicação das decisões do chamado Plano de Ação de Bali (2007), que prevê a continuidade do Protocolo de Kyoto, em particular em relação com a provisão de meios para sua implentação nos países em desenvolvimento. Fonte: Terra Sustentabilidade (http://goo.gl/Z1IhbM)

  • Setor têxtil e químico brasileiros se unem para criar norma sobre toxicidade em artigos têxteis

    A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), com a parceria da Anvisa, se reuniram no âmbito da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e começaram a elaborar norma sobre o uso de produtos químicos tóxicos em artigos têxteis. A primeira reunião foi realizada dia 08 de abril e um cronograma já está em andamento. “Muitos países já têm regras e leis em relação à toxicidade em produtos têxteis. As importações na União Européia, por exemplo, são muito controladas e certificados são exigidos dos exportadores. O Brasil ainda não possui nenhuma Norma que regulamente o uso de produtos químicos potencialmente danosos para texteis e vestuário. Como toda Norma regulamentadora, o principal beneficiado será o consumidor brasileiro”, explicou Rafael Cervone, presidente da Abit. A normativa deve ficar pronta em nove meses e a adesão será voluntária. Neste sentido, o apoio dos varejistas será fundamental para que a medida tenha efeito. “ É importante que o varejista têxtil exija a certificação, garantindo que o produto oferecido atenda a padrões seguros. A medida em que o consumidor tiver mais informações sobre o assunto, ele passará a exigir esse tipo de segurança e confiabilidade no momento de realizar suas compras”, disse Cervone. Ainda segundo o presidente da Abit, com a normativa, aproximadamente 100 produtos químicos serão analisados. “Focaremos nos 15 produtos químicos tóxicos mais usados e que podem gerar alguma mutação genética”, finalizou Rafael. A expectativa da Abit é que em breve a Norma seja transformada em lei, como acontece em outros países desenvolvidos. Fonte: Jornal Dia Dia (http://goo.gl/Vg2OBW)

  • Secretaria Estadual de Saúde amplia critérios de análise de potabilidade das águas

    Com a publicação da Portaria SES Nº 320, em 24 de abril de 2014, as análises de potabilidade para o controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano no Rio Grande do Sul devem, além dos parâmetros já previstos na Portaria Nº 2914/2011 do Ministério da Saúde, atender às seguintes: Os parâmetros adicionais decorrem da preocupação da Secretaria Estadual de Saúde com a ampla utilização de agrotóxicos no Estado, e a possível contaminação das águas superficiais e subterrâneas com essas substâncias químicas.

  • Brasil lança certificação sustentável para calçados

    Abicalçados e Assintecal lançam o programa Origem Sustentável, que avalia o grau de comprometimento das empresas do setor calçadista com a sustentabilidade. 12 marcas brasileiras já receberam o selo da iniciativa A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couros, Calçados e Artefatos (Assintecal) lançaram nesta quarta-feira (16), em São Paulo, durante o evento de moda InspiraMais, a primeiracertificação sustentável do Brasil para calçados. Batizada de Origem Sustentável, a iniciativa – que conta com a parceria da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) – pretende avaliar o grau de comprometimento das empresas do setor coureiro calçadista com a sustentabilidade, com base em 52 diferentes critérios, agrupados em quatro pilares: cultural, ambiental, social e econômico. “Analisamos a atuação da empresa desde o momento da compra da matéria-prima até a hora da entrega do produto final, levando em conta quesitos como gasto de energia, nível de poluição, consumo de água, descarte de resíduos, legislação trabalhista, não utilização de substâncias tóxicas e relação com funcionários e comunidade do entorno”, explica Valdemar Masselli Jr., vice-presidente de Inovação e Sustentabilidade da Assintecal. O programa de certificação, que é auditado pela System & Service Certification (SGS) e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), possui cinco diferentes selos: – branco, concedido às empresas que demonstram interesse em participar do programa; – bronze, dado às companhias que relatam suas iniciativas ao programa, demonstrando transparência; – prata, para marcas que acompanham a média do mercado nacional, quando o assunto é o comprometimento com a sustentabilidade; – ouro, para as empresas que superam a média brasileira e – diamante, concedido às companhias que acompanham ou superam a média do mercado internacional. Por enquanto 12 empresas brasileiras possuem a certificação Origem Sustentável: três delas são fabricantes de calçados – Piccadilly, Calçados Bibi e Dian Patris -, enquanto as outras produzem componentes para o setor – Killing, FCC, Prisma, Endutex, Dublauto Gaúcha, Jotaclass, JR Dublagens, Cipatex e MK Química. Todas elas receberam o selo bronze, “mas a maioria está pleiteando o prata”, conta Masselli. Qualquer marca do setor coureiro calçadista interessada em se submeter ao programa de certificação pode procurar a Abicalçados ou a Assintecal. A única exigência para participar da iniciativa é ser associado a uma das duas instituições. “Queremos incentivar nas empresas o compromisso de gerenciar e melhorar seus resultados. O conceito de calçado sustentável, com certeza, ampliará as oportunidades no mercado internacional e dará maior competitividade às marcas. A Europa, por exemplo, não aceita mais o ingresso de determinados produtos em seu território”, explica Marcelo Nicolau, presidente da Assintecal. Por enquanto, para se manter atualizado a respeito de quais empresas estão participando da iniciativa, consumidores e stakeholders devem procurar as associações envolvidas no programa. “Mas, no futuro, queremos desenvolver uma identidade visual que informe, na hora da compra, a participação da marca no Origem Sustentável e seu grau de comprometimento com a sustentabilidade“, diz Masselli. Fonte: Editora Abril – Planeta Sustentável (http://goo.gl/3uh4Y)

  • Menos sujeira, mais dinheiro para as empresas

    Elas já foram sinônimo de poluição, mas não mais. Saiba como as fábricas de algumas empresas que aderiram à onda do “aterro zero” estão se reinventando para que essa imagem fique no passado São Paulo – A americana P&G, uma das maiores empresas globais de bens de consumo, anunciou recentemente com alarde que 48 fábricas, de um total de 158 que tem por todo o mundo, realizaram a façanha de não enviar mais para aterros sanitários sequer 1 grama de lixo. Entre elas a fábrica da companhia em Manaus, que desde 2012 converte o lodo de sua estação de tratamento de efluentes em combustível para fornos de cimenteiras e reutiliza rebarbas das hastes das lâminas da Gillette, antes descartadas, na produção de novos aparelhos de barbear. O anúncio da P&G é fruto de um movimento que começou lá fora há menos de uma década e vem ganhando força no Brasil: a onda zero waste, por aqui chamada de “aterro zero” ou “resíduo zero”. A primeira fábrica da P&G a abandonar os aterros foi a de Budapeste, na Hungria, em 2007. Outras companhias, como a empresa química DuPont e a montadora GM, entraram na onda logo depois. Todas elas motivadas por uma razão pragmática: nos países ricos, o custo da disposição dos resíduos em aterros está cada vez mais alto. Na Europa, desde 2004 a legislação ambiental impõe uma série de impostos sobre a prática. Lá, o preço médio que uma empresa paga hoje para aterrar 1 tonelada de lixo é 140 euros. Aqui, mandar o lixo para os aterros é bem mais barato: o valor oscila de 60 a 120 reais por tonelada devido à concorrência desleal com formas inadequadas de disposição, como lixões clandestinos. Há, porém, uma tendência inexorável de que esse custo suba e, por isso, as empresas estão se mexendo. Além disso, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010, prevê que as companhias façam uma gestão mais criteriosa de seus resíduos. Outro fator é que a maioria não quer ter suas fábricas associadas a imagens de poluição e sujeira. Na corrida rumo ao “aterro zero”, as empresas no Brasil estão em estágios diferentes de evolução. A fábrica da P&G em Manaus é a única da companhia no país que já se livrou dos aterros, mas suas outras quatro unidades localizadas aqui devem se juntar ao grupo em breve — todas têm um índice de aproveitamento de resíduos igual ou superior a 80%. O desempenho da Ambev, que tem 36 fábricas, é ainda mais surpreendente. Sua unidade de Manaus já rea­proveita 100% dos resíduos, e todas as demais estão prestes a chegar lá. O que move a companhia de bebidas não é só o desejo de não mandar nada para aterros. Os gerentes das fábricas perseguem metas agressivas de geração de receita a partir de tudo o que sobra da produção de cervejas e refrigerantes. Rico em proteínas, o bagaço de malte, um subproduto do mosto — mistura de água, malte e lúpulo que forma a base da cerveja —, é vendido a fabricantes de ração animal. Com essa e outras práticas de reaproveitamento, 96 milhões de reais foram adicionados ao caixa da empresa em 2012. “Somos pressionados para que essa receita cresça a cada ano”, diz Beatriz Oliveira, gerente de meio ambiente da Ambev. Na montadora Fiat, não há pressão da direção para que os resíduos se convertam em dinheiro, mas uma diretriz para que sejam feitos esforços a fim de não enviá-los a aterros. A fábrica de veículos na cidade mineira de Betim é “aterro zero” desde 2011, e a que produz motores, em Campo Largo, no Paraná, reaproveita 99,5% dos resíduos. Para isso, a empresa montou nas duas unidades o que batizou de “ilha ecológica”: um galpão no qual dezenas de materiais são separados e então encaminhados a empresas recicladoras. Há até mesmo uma máquina que reduz em 50 vezes o volume do isopor para que ele seja vendido a fabricantes de solas de sapatos. Já na segunda fábrica de veí­culos da Fiat, que será inaugurada no final de 2014, na cidade de Goiana, em Pernambuco, os engenheiros terão de lidar com a falta de recicladores confiá­veis. O Nordeste, junto com o Norte, é a região com a menor oferta de empresas de reaproveitamento de resíduos do país. “Há muita gente que cobra para receber o material das empresas, mas deposita-o em terrenos baldios”, diz Carlos Silva Filho, diretor da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Para empresas de mineração e siderurgia, o entrave é outro: a falta de tecnologias para o reúso de resíduos complexos. Desde 2011, a Votorantim Metais produz com as sobras da exploração da jazida de zinco de sua unidade de Paracatu, em Minas Gerais, o pó calcário agrícola, usado para corrigir a acidez do solo. Mas ele é apenas um dos resíduos gerados pela empresa. Para os outros dez que ela produz — cerca de 6 milhões de toneladas por ano —, a solução ainda não existe ou é economicamente inviável. A lama terciária, resíduo da unidade de zinco localizada na cidade mineira de Três Marias, poderia ser usada na produção de cimento, mas para isso a empresa precisaria construir uma fábrica de 200 milhões de reais. “Estamos pesquisando maneiras de reduzir esse valor”, diz Ricardo Barbosa Santos, gerente de sustentabilidade da Votorantim Metais. A empresa anunciou a meta de se livrar dos aterros até 2020. Para isso, nos últimos cinco anos foram investidos 25 milhões de reais em pesquisas. É um gasto que compensa: a venda de sobras já rende quase o triplo, 70 milhões de reais por ano. “Ninguém mais duvida de que transformar os resíduos em novos produtos é uma oportunidade de negócio”, afirma Santos. Ou seja, é uma espécie de toque de Midas no lixo. Fonte: Exame Sustentabilidade (http://goo.gl/AzWCPE)

  • 55% das empresas brasileiras querem reduzir emissão de carbono, diz ONG

    São Paulo – Pouco mais da metade (55% do total) das 51 empresas brasileiras que responderam a um questionário sobre mudanças climáticas têm metas de redução de emissão de carbono. O número, embora ainda seja baixo se comparado a diversos outros países, representa um avanço para o Brasil considerando o ano anterior, pois, em 2012, 40% das empresas informaram ter metas de redução de emissão. O dado está no relatório CDP Brasil 100, do Programa Mudanças Climáticas 2013, que foi divulgado na tarde de quarta em uma cerimônia na capital paulista. O relatório é divulgado pelo Carbon Disclosure Project (CDP), uma organização internacional sem fins lucrativos que mede e incentiva que empresas e cidades divulguem informações sobre seus impactos no meio ambiente. Para a pesquisa deste ano, 100 empresas foram convidadas para responder ao questionário, mas apenas 56 delas o fizeram, sendo que cinco foram desconsideradas porque eram multinacionais (neste caso, o CDP considerou apenas as respostas enviadas pela empresa matriz). Um relatório mais abrangente do CDP, envolvendo 500 grandes empresas em todo o mundo, foi divulgado anteriormente e está disponível no site da organização. Segundo Sue Howells, diretora de operações do CDP, o relatório mundial demonstrou que as grandes empresas precisam fazer muito mais para reduzir as emissões de carbono. “As emissões continuam a crescer e isso nos preocupa muito”, disse Sue durante a apresentação do relatório brasileiro. Segundo Luísa Guimarães Krettli, da Way Carbon, empresa que presta consultoria ambiental e que é uma das responsáveis pela elaboração e divulgação do relatório no Brasil, o mesmo fenômeno foi observado nas empresas do país. De acordo com ela, 76% das empresas instaladas aqui aumentaram suas emissões no escopo 1 [emissões diretas] e no escopo 2 [emissões indiretas provenientes do consumo de energia elétrica] em relação ao ano anterior. “Isso mostra que a efetividade dessas iniciativas [de redução das emissões] que estão sendo implantadas pelas empresas devem ser repensadas”, disse Luísa. De notas que variam entre A (a melhor nota) até E, considerando-se a performance das empresas com relação à redução da emissão de carbono, o Brasil recebeu uma média D, abaixo de países como a África do Sul e a Coréia do Sul. “As empresas brasileiras precisam analisar como podem melhorar sua performance”, disse Sue Howells. O relatório demonstrou que as empresas somaram R$ 6 bilhões de investimentos em iniciativas de redução de emissões [considerando-se somente as empresas que responderam ao questionário e que informaram ter iniciativas de redução]. Isso significou que elas investiram apenas 0,07% de suas receitas, em média, em iniciativas de redução de emissão de carbono. “A reação [das empresas] se dá justamente porque ainda não há clareza do impacto financeiro, seja ele negativo ou positivo. Há sempre a ótica do risco ou da oportunidade. A partir do momento que elas tiverem um entendimento maior do quanto o risco representa e de que maneira elas podem converter esse risco em uma oportunidade, explorando novos modelos de negócio e reconfigurando seus processos produtivos, teremos essa trajetória [de crescimento na redução de emissão]”, disse Juliana Lopes, diretora do CDP na América Latina, em entrevista à Agência Brasil. Fonte: Info Exame (http://goo.gl/6F9Tc7)

  • Peta ataca indústria fashion com campanha “brutal”

    Em nova campanha, a organização de proteção dos animais acusa o consumidor de ser cúmplice da matança por peles e couro usados na indústria da moda Com o slogan “Quando você compra, você se torna culpado”, a Peta, organização que defende o tratamento ético aos animais, acusa o consumidor de ser cúmplice da matança em uma nova campanha contra uso de pele e couro de bichos exóticos na indústria da moda. Na nova investida, a Peta deixou de lado as beldades femininas que costumam estampar suas campanhas em poses provocativas, e partiu para uma abordagem, digamos, mais visceral. As imagens falam por si. Lado a lado, caçadores e consumidores aparecem retirando a pele e o couro de um jacaré, uma zebra e um urso, com uma expressão fria diante da cena brutal. “É uma verdade horrenda que as pessoas que compram casacos, bolsas ou sapatos feitos de peles exóticas tentam ignorar. Mas nossa nova série de anúncios provocativos, porém, vai forçá-las a fazer a ligação entre suas escolhas de consumo e o derramamento de sangue que está por trás delas”, diz a organização em seu blog. Fonte: Exame.com (http://goo.gl/mSqxC)

  • FEPAM emite Licença de Operação para Cimpor Cimentos do Brasil

    A FEPAM emitiu (em 27/01/14) a Licença de Operação com Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para  a CCB- Cimpor Cimentos do Brasil S.A., em Candiota, com a inclusão do cooprocessamento dos resíduos classe I* em sua unidade. A empresa já era licenciada para atividade de fabricação de cimento e clinquer  (subproduto, em uma fase básica de fabrico, a partir do qual se produz o cimento Portland) e cooprocessamento de resíduos classe II, e após todo estudo de EIA-RIMA foi incluído os resíduos classe I, os quais de acordo com a Portaria 016/2010 não podem ser dispostos em células nos aterros industriais. Esta é a primeira empresa a coprocessar os resíduos de classe I no Estado. O cooprocessamento é o tratamento do resíduo por destruição térmica em fornos de cimento. Nesse caso, os resíduos substituem combustíveis fósseis (coque) que são utilizados normalmente no processo industrial, implicando em ganho ambiental, sem afetar a qualidade do produto final e atendendo todos os padrões de emissão estabelecidos na Legislação Ambiental em vigor, e no seu licenciamento. Antes de serem cooprocessados, os resíduos serão blendados (misturados) na Unidade da Fundação Proamb , já licenciada para essa atividade. A CCB- Cimpor Cimentos do Brasil S.A possui uma área construída  de tem 201 empregados e capacidade mensal de produzir 28 mil toneladas de cimento e 66 mil toneladas de clinquer, sendo autorizada a cooprocessar 18.000 t/ano de resíduos classe II oriundos da indústria calçadista, 50.800 t/ano de resíduos de borracha e pneus e  36.000 t/ano de blend de resíduos industriais classe I. Com o licencimento para esse tipo de tratamento de resíduos classe I, reduzirá o volume dos que são encaminhados para cooprocessamento fora do Estado, aumentando o controle na gerência dos resíduos gerados no estado do RS e reduzindo risco de acidente ambientais no transporte  dos mesmos. *Resíduos classe I – Perigoso  e Resíduo classe II – Não perigoso, classificados de acordo com a NBR 10004. Fonte: FEPAM (http://goo.gl/7PuUXl)

  • IBGE apresenta ranking dos 10 rios mais poluídos do Brasil

    Os indicadores do IBGE revelam quais bacias de água doce estão em situação mais crítica, apresentando os 10 rios mais poluídos do país. Os IQAs (Índice de Qualidade da Água) mais baixos são os dos altos cursos dos rios Tietê e Iguaçu, que atravessam, respectivamente, as regiões metropolitanas de São Paulo e Curitiba. De acordo com o levantamento “Indicadores de Desenvolvimento Sustentável”, do IBGE, os rios brasileiros estão aumentando o seu nível de poluição. Confira o ranking dos 10 rios mais poluídos do Brasil: 1º LUGAR – Rio Tietê Com 1.010 km², nasce em Salesópolis, na serra do Mar, e atravessa o estado de São Paulo, banhando 62 municípios. Ocupa o topo do ranking por receber o esgoto doméstico e industrial no trecho da capital. Dos 34 municípios que compreendem a região metropolitana de São Paulo, 19 não fazem tratamento de esgoto, lançado-o diretamente nos córregos e rios que deságuam no Tietê. Diariamente, são 690 toneladas de esgoto no rio mais importante do estado. A mancha de poluição do rio que, na década de 1990, chegou a cem quilômetros, tem se reduzido gradualmente no decorrer das obras do projeto Tietê. 2º LUGAR – Rio Iguaçu É o maior do estado do Paraná e faz divisa natural com Santa Catarina. De acordo com biólogos, dois fatores podem explicar o elevado nível de poluição: o passivo ambiental, presente há algumas décadas, com falta de investimento no saneamento ambiental, e o alto número de habitantes em torno do rio. 3º LUGAR – Rio Ipojuca Corta vários municípios de Pernambuco. O Ipojuca nasce em Arcoverde, no Sertão, e deságua em Suape, ao Sul do Grande Recife. O lixo e o esgoto, que são despejados no rio acabam aumentando os riscos de contaminação de doenças. 4º LUGAR – Rio dos Sinos A bacia hidrográfica do rio dos Sinos tem uma área de 3.820 km² e envolve 32 municípios. O rio dos Sinos é considerado o mais poluído da região de Porto Alegre, pois possui grande parque industrial, com destaque para a indústria coureiro-calçadista. 5º LUGAR – Rio Gravataí Sua bacia hidrográfica possui uma área de aproximadamente 2.020 km². Separa as cidades de Canoas e Porto Alegre. São apontados como motivos para a poluição: o esgoto que é jogado no rio sem tratamento; os resíduos sólidos largados por comunidades que trabalham com reciclagem e criam porcos; e a poluição gerada por empresas, notadamente de adubo e areia. 6º LUGAR – Rio das Velhas Boa parte do seu volume de água é captado na Estação de Tratamento de Água de Bela Fama. Posteriormente, o rio recebe uma grande quantidade de esgoto através de afluentes como o Ribeirão Arrudas e o Ribeirão do Onça, que atravessam a cidade de Belo Horizonte. Com nascentes na cachoeira das Andorinhas, município de Ouro Preto (MG), é o maior afluente em extensão do rio São Francisco. A presença de arsênio, cianeto e chumbo reflete a interferência do diversificado parque industrial da Região Metropolitana de Belo Horizonte. 7º LUGAR – Rio Capibaribe Possui 240 quilômetros de extensão e sua bacia, aproximadamente 5.880 quilômetros quadrados. Ele nasce na serra de Jacarará, no município de Poção, em Pernambuco, e banha 42 cidades pernambucanas. O rio recebe carga de resíduos de uma população estimada em 430 mil habitantes em seu entorno. O crescimento urbano desordenado foi responsável pela deterioração dos recursos ambientais que circundavam o rio, comprometendo a qualidade de vida das populações ribeirinhas. 8º LUGAR – Rio Caí Localizado ao Norte de Porto Alegre, a bacia hidrográfica do rio Caí equivale a 1,79% da área do estado do Rio Grande do Sul e possui municípios com atividade industrial bastante desenvolvida. Destacam-se os municípios de Caxias do Sul e Farroupilha, localizados na Serra, com indústrias de alto potencial poluidor, principalmente do ramo de metalurgia e metal – mecânica. 9º LUGAR – Rio Paraíba do Sul Banha os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo , o rio atravessa a região do Vale da Paraíba. Formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna, o rio nasce na Serra da Bocaina, no Estado de São Paulo, fazendo um percurso total de 1.120Km, até a foz em Atafona, no Rio. No Estado do Rio de Janeiro, o rio Paraíba percorre 37 municípios, numa extensão de 500Km, quase a metade do território do Estado. Dentre os agentes poluidores, como os resíduos industriais, extrativistas, da pecuária e da agricultura, existe os danos causados pela extração mineral de areia, que altera o curso do rio, derruba suas matas ciliares além de causar maior assoreamento, contribuindo assim para uma menor navegabilidade. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) é onde se origina a maior parte da carga poluente lançada nesse trecho. O Rio Paraíba do Sul recebe atualmente o esgoto da maioria dos municípios pelos quais passa. Um estudo recente desenvolvido pela Universidade de Taubaté (UNITAU) revelou que o rio possui um alto nível de poluentes, que apresentam riscos de danos genéticos e de câncer em organismos aquáticos e humanos. 10º LUGAR – Rio Doce Possui um percurso total de 853 km, drena os estados do Espírito Santo e Minas Gerais, sendo a mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste. O principal formador do rio Doce é o rio Piranga, cuja nascente localiza-se na Serra da Mantiqueira. A degradação atual do rio é resultante da contaminação química de indústrias e propriedades rurais com uso de pesticidas e herbicidas, ameaçando a saúde dos moradores de cidades a sua margem. Fonte: ANEAM (http://goo.gl/Va5MN)

  • Ecovalor firma parceria com a Valetec

    A Ecovalor firmou parceria com a Associação de Desenvolvimento Tecnológico do Vale – VALETEC, localizada no Vale do Rio dos Sinos, no estado do Rio Grande do Sul. O objetivo da parceria é oferecer às empresas associadas ao Parque Tecnológico 15% de desconto na contratação dos seguintes serviços: Licenciamento ambiental; PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; Relatório de Sustentabilidade (GRI – Global Reporting Initiative); Laudos técnicos; Consultoria em gestão para sustentabilidade; Implementação de SGA – Sistema de Gestão Ambiental; Auditoria de conformidade legal e ambiental; Cadastros e relatórios ambientais (IBAMA, FEPAM e Secretarias Municipais). A Valetec tem como objetivo geral, promover ações visando o desenvolvimento tecnológico da região na qual está inserida, buscando a integração regional, o incentivo ao empreendedorismo, a criação e o desenvolvimento de empresas e a pesquisa. Além disto, também está capacitada para administrar ambientes de inovação tecnológica como incubadoras, condomínios empresariais, parques e pólos tecnológicos, além de gerir outras ações de interesse das suas instituições integrantes. Conheça mais sobre a Valetec em: www.valetec.org.br Fonte: Valetec (http://goo.gl/qYuSH)

bottom of page