top of page

RESULTADOS DA BUSCA

848 itens encontrados para ""

  • Energia renovável gera negócios em Porto Alegre

    De hoje a sexta-feira, acontece na Capital a Renex South America Uma prova de como o mercado de energia a partir de fontes como a eólica, fotovoltaica, solar térmica, biocombustíveis, biogás, biomassa (matéria orgânica) e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) está aquecido começa a ser dada hoje em Porto Alegre. Entre esta quarta e sexta-feira, será realizada no Centro de Eventos da Fiergs a Renex South America, feira de energias de renováveis. É a primeira vez que o encontro, que ocorre tradicionalmente dentro do âmbito da feira de Hannover, acontece no Brasil. De acordo com o diretor da Hannover Fairs Sulamérica (promotora do evento), Constantino Bäumle, além de promover novos negócios no segmento, a meta é incentivar o desenvolvimento de fornecedores para a cadeia, em particular no Rio Grande do Sul e na área de energia eólica. Serão 46 companhias expositoras e patrocinadoras, assim como 67 empresas nas rodadas de negócios, totalizando a participação de oito países (Brasil, Espanha, Inglaterra, Uruguai, Alemanha, Estados Unidos, Suíça e Itália). Na área de exposição da feira já estão confirmados nomes de grupos internacionais como: Goracon Windpower Access Systems, empresa norte-americana de energia eólica; DLG — Associação de Agricultura da Alemanha; e Associação Alemã de Energia Eólica (BWE), com estande coletivo internacional. Entre os empreendedores gaúchos da Renex estarão a Ecossis (de Porto Alegre), que virá à feira para desenvolver parcerias com fornecedores e clientes para fortalecer o seu posicionamento no setor energético; a Enerbio (Porto Alegre), que tem como meta a criação de negócios, gestão ambiental e operacional de empreendimentos de energia renovável; e a Enerpro (Lajeado), que oferece soluções em projetos de geração e eficiência energética. Bäumle adianta que serão apresentados no evento equipamentos como turbinas e pás eólicas, entre outros. Como se trata de um acontecimento inédito, o dirigente prefere não estimar um volume de negócios. Para o executivo, as energias renováveis apresentam várias possibilidades de aproveitamento comercial. “Por exemplo, uma placa de energia solar pode aquecer, dentro de uma empresa, todo o sistema de água”, comenta. Além de negócios, irá transcorrer em paralelo à feira o Congresso Renex South America. Esse evento contará com palestras e apresentações de integrantes do governo, investidores, associações e especialistas do setor de energias renováveis. A perspectiva com os encontros é tão otimista que Bäumle revela que a próxima edição já está marcada para novembro de 2014. Ainda no segmento renovável, a Câmara Brasil-Alemanha de Porto Alegre realiza hoje seminário sobre energia fotovoltaica, no Hotel Sheraton, às 9h. Saiba mais em http://renex-southamerica.com.br/ Fonte: Jornal do Comércio (http://goo.gl/27LGNS)Imprima esta notícia

  • Brasil é quarto lugar em ranking de construções sustentáveis

    “O conceito de construção sustentável está amadurecendo e se consolidando na cadeia produtiva da construção civil”, avalia Wagner Soares, gerente de Meio Ambiente da Fiemg Brasília – No ano em que a luta contra o desperdício ganhou o topo da agenda ambiental internacional, o mercado brasileiro busca mais um degrau no ranking mundial de construções sustentáveis. Hoje, o Brasil ocupa o quarto lugar entre os países que mais concentram edificações feitas a partir de critérios ambientalmente adequados. Os Estados Unidos reúnem o maior número de empreendimentos em análise, seguidos pela China e pelos Emirados Árabes Unidos. Mais de 720 projetos brasileiros aguardavam a certificação internacional, conferida pela organização não governamental internacional chamada Green Building Council (GBC), responsável por estimular as construções verdes no mundo. Pelo menos 99 edificações no país detêm o selo. A expectativa do governo e da indústria de construção é chegar a 900 projetos para análise da organização até o final do ano. Caso consiga atingir a meta, o Brasil ocupará a terceira posição na lista dos países com mais edificações ambientalmente projetadas. A construção civil é responsável por alto consumo de recursos naturais e utiliza energia em larga escala, de acordo com números do Conselho Internacional da Construção. Mais de 50% dos resíduos sólidos gerados por atividades humanas são oriundos do setor. “O conceito de construção sustentável está amadurecendo e se consolidando dentro da cadeia produtiva da construção civil”, avaliou Wagner Soares, gerente de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Para alcançar esse status, engenheiros e arquitetos precisam observar uma série de pré-requisitos e medidas, como a redução do consumo de energia e a prioridade às condições de luminosidade natural e de lâmpadas de baixo consumo, além do uso de aparelhos eletrodomésticos mais econômicos (indicados pelo selo Procel). “A reforma ainda é um tanto complicada e o custo ainda não é muito baixo. Você tem um aumento de 15%, em média, do custo da construção quando trabalha com sustentabilidade e isso coloca em risco o valor do investimento”, destacou Soares. Pelas contas do GBC Brasil, esse gasto, que já foi 30% superior ao de obras convencionais, pode significar uma diferença de até 5%. Wagner Soares destacou que existe uma tendência de barateamento dos gastos ao longo do tempo. A expectativa é que as pessoas adotem, cada vez mais, sistemas ambientalmente sustentáveis. Soares ponderou que o maior investimento ainda impede que esses projetos representem uma realidade frequente no país. O governo federal, por sua vez, desenvolve ações para estimular programas ambientalmente sustentáveis. O Ministério do Meio Ambiente disponibiliza cursos pela internet sobre procedimentos que podem ser adotados para adequar prédios públicos a esses sistemas de sustentabilidade. O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida começou há dois anos, com a obrigatoriedade do uso de energia solar em todos os novos empreendimentos destinados às famílias com renda máxima de três salários mínimos. A etapa incluiu 2 milhões de residências, das quais 1,2 milhão para famílias com renda máxima de três salários mínimos. Técnicos do governo informaram que existem diversas linhas de financiamento para beneficiar esses projetos. Procuradas pela Agência Brasil, as principais instituições financeiras públicas – Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – não apontaram qualquer crédito criado especificamente para essa finalidade. Os projetos podem ser beneficiados por linhas de crédito que já existiam.A Caixa Econômica Federal não deu informações sobre o assunto. Fonte: Exame Sustentabilidade (http://goo.gl/paGsk)

  • Ministério Avalia Implantação do Cadastro Ambiental Rural no RS

    O Secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo Guilherme Cabral, declarou estar satisfeito com preparação elaborada pelos gaúchos com o objetivo de facilitar ao máximo o cadastramento dos produtores, em especial nos que diz respeito a pequenas e médias propriedades. Ele considerou que o RS está adiantado na organização e nas parcerias entre Governo do Estado, prefeituras e entidades para garantir mais eficiência à implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A expectativa do MMA é a de formalizar o início do cadastramento até o mês de outubro. A partir dali, os produtores terão um prazo de ate dois anos para efetivar o cadastro de suas propriedades, de caráter obrigatório. A reunião, realizada na Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) teve a presença de representantes de várias entidades, segmentos da sociedade e de órgãos de governos. No encontro, organizado pelo Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da Sema e com a presença do titular da pasta, Neio Lúcio Fraga Pereira, foram discutidas ações e frentes de mobilização com base no treinamento de técnicos que em breve estarão aptos a orientar e ajudar os produtores no interior do Estado a efetivar seus cadastros. Fonte: Sindimadeira RS (http://goo.gl/D7iqhn)

  • Norma de responsabilidade socioambiental do BC preocupa bancos

    Uma norma preparada pelo Banco Central (BC) para definir a responsabilidade socioambiental das instituições financeiras preocupa os grandes bancos brasileiros, para quem a medida pode restringir o acesso ao crédito. Ainda sem data para ser publicada, a regulamentação proposta pelo BC determina que os desembolsos de crédito, financiamentos e até a prestação de serviços só sejam feitos pelos bancos depois que eles constatarem a “regularidade ambiental” dos clientes. Esse é justamente o ponto central da controvérsia. Em conversas reservadas, fontes dos bancos alegam que o conceito de clientes é demasiadamente abrangente – vai de empresas a pessoas físicas. As instituições defendem que, no lugar de clientes, a exigência seja válida para operações específicas. No esforço de convencer o BC a fazer ajustes no texto, os bancos têm mantido conversas constantes com o regulador. Nos encontros, manifestam preocupação em relação ao impacto que a regra pode trazer para a oferta de crédito. O argumento da banca é que as instituições financeiras não têm poder de fiscalização e, dessa forma, seria inviável atestar se um determinado cliente está em conformidade com todas as normas, não apenas com aquelas relacionadas à operação. No limite, afirmam, até o pequeno poupador deveria ser observado. “A atual redação aumenta o risco de a instituição financeira ser responsabilizada pela reparação de eventual dano ambiental, sob o argumento de que não foi suficientemente diligente no processo de análise de riscos”, afirmava a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em contribuição enviada em 2012 à consulta pública feita pelo BC para discutir o assunto. “A fiscalização é um dever do Estado, que detém o poder de polícia.” Para a Febraban, a exigência “propiciará o encarecimento do crédito e, eventualmente, a retração na sua oferta”. A entidade defendeu que esse item fosse excluído da norma ou que tivesse a redação alterada para deixar claro até onde vai a obrigação dos bancos. Segundo fonte que participou da discussão, o objetivo do BC ao adotar o conceito de clientes é evitar que os bancos neguem financiamento a uma operação considerada incorreta do ponto de vista ambiental, mas concedam recursos à empresa responsável pelo projeto. Ou que concedam recursos a uma obra “verde” patrocinada por uma companhia com problema ambiental em outra área. Outro tipo de abrangência da norma que o BC apresentou aos bancos também recebeu críticas. Para eles, pelo menos em uma fase inicial, as regras socioambientais deveriam ser válidas apenas para operações de crédito com desembolso, com a exclusão do termo “produtos e serviços bancários”. A Febraban diz, em documento da consulta pública, que isso levaria as instituições a fazer a análise socioambiental na venda de produtos como processamento de folhas de pagamento e Certificados de Depósito Bancário. Procurado, o BC não se pronunciou sobre o assunto. Os bancos também não quiseram dar entrevistas. Apesar de isoladamente as instituições continuarem demonstrando preocupação com o tema, a Febraban adota um discurso mais ameno agora do que aquele manifestado à época da audiência pública. “O crédito cresce no Brasil há mais de uma década. Não é uma norma que vai alterar essa tendência”, diz Murilo Portugal, presidente da Febraban. A expectativa da entidade é que a versão final da regulação traga algumas das mudanças sugeridas pelos bancos. Uma minuta da regulamentação foi colocada em consulta pública pela autoridade monetária em junho de 2012. Pelo documento, os bancos terão de adotar uma política de responsabilidade socioambiental, aprovada pela diretoria e pelo conselho de administração, e se integrar às suas políticas de crédito e gestão de risco. Também terão de designar um diretor responsável por monitorar o cumprimento das regras. Nessa política, os bancos terão de estabelecer diretrizes que tenham em vista o impacto socioambiental de produtos e serviços financeiros, o risco e as oportunidades em relação a mudanças climáticas e à biodiversidade e o gerenciamento do risco socioambiental. Hoje, nem todos os bancos têm regras vinculando riscos socioambientais aos de crédito. O texto também afirma que o gerenciamento do risco socioambiental deve levar em consideração sistemas e processos que ajudem a identificar e mitigar potenciais problemas. Áreas de maior impacto ambiental, como mineração e petróleo, devem contar com parâmetros específicos. Os bancos terão de avaliar as operações conforme o setor a que a empresa pertence, a localização do projeto a ser financiado, a documentação que ateste o cumprimento da legislação ambiental, a qualidade das garantias e a “da gestão socioambiental do cliente”. “O perímetro estabelecido pelo BC é extremamente amplo”, diz o executivo da área de risco ambiental de um banco privado. Ao mesmo tempo, o BC vai exigir que as instituições mantenham, por cinco anos, o registro de dados referente a perdas relacionadas a questões socioambientais. “A criação de regras é válida. O problema é que não somos órgãos ambientais”, afirma um executivo de uma instituição privada. Sob a supervisão do BC, o controle socioambiental das operações bancárias vai estar sujeito a punições. Apesar de a norma não explicitar as penas às instituições em caso de descumprimento das normas, o BC tem poder de multar, intervir e até liquidar bancos. Na visão de uma fonte ligada a um banco público, a regulamentação é bem-vinda porque vai uniformizar os procedimentos das diversas instituições. “Exigir que os bancos tenham políticas específicas para determinados setores é uma oportunidade para discutir melhor o assunto”, diz. “Sustentabilidade só faz sentido se houver entrega para a sociedade.” Fonte: Valor Econômico (http://goo.gl/aa5ujq)

  • BMW dá à luz seu primeiro elétrico de produção em massa

    O i3 é o modelo de estreia da nova submarca BMW i e o primeiro elétrico da fabricante de luxo a ganhar produção em massa São Paulo – Mais um carro verde acaba de sair do forno, e um senhor quatro-rodas. Trata-se do BMWi3, o primeiro modelo 100% elétrico da montadora de luxo a ganhar produção em massa, marcando a estreia da nova submarca BMW i. A première mundial ocorreu na manhã desta segunda, em eventos simultâneos em Nova York, Londres e Pequim. Dono de um design estonteante, o i3 traz sobre o eixo traseiro o motor elétrico, com potência de 125kW (170cv), que garante uma aceleração de zero a 100 km/h em menos de oito segundos. Construído sobre plataforma de fibra de carbono e alumínio, o modelo possui motor de apenas 50 kg, que precisa ser recarregado somente a cada dois ou três dias, segundo a BMW. Já a autonomia varia de 130km a 160km, chegando à velocidade máxima de 150 km/h. Quem quiser aumentar a autonomia, pode acoplar na traseira do automóvel um motor a gasolina com 600 cilindradas, desenvolvido pela divisão de motos da marca. A combinação híbrida garante autonomia de até 400km. Segundo informações da BMW, o modelo chega ao mercado europeu em novembro deste ano, ao preço inicial de 34.950 euros. Fonte: Exame Sustentabilidade (http://goo.gl/w1X8U2)

  • PUBLICAÇÃO DA FGV RELATA AVANÇOS E DESAFIOS DO BRASIL NO ANO DE 2012

    O Annual Report 2012 da Fundação Getulio Vargas – desenvolvido pela Diretoria de Comunicação e Marketing (DICOM) – já está disponível em inglês e também em português. A publicação faz um panorama da produção acadêmica da FGV, trazendo à comunidade nacional e internacional as principais realizações e dados da instituição ao longo de um ano anterior, além de apresentar artigos de professores pesquisadores da Fundação em quatro eixos temáticos: Economia, Educação, Saúde e Justiça. Com o tema “Uma Sociedade Brasileira Mais Forte”, a última edição do Annual Report conta com a participação dos professores Ana Maria Malik e Fernando Abrucio, da EAESP, além de Marcelo Neri, da FGV/EPGE – Escola Brasileira de Economia e Finanças, e Thiago Bottino, da DIREITO RIO. Ana Maria Malik fala sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e a atuação do GVsaúde – unidade da Fundação que desenvolve projetos na área de Planejamento e Gestão na área. O ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, analisa o fenômeno da Nova Classe Média brasileira e a contribuição da FGV para este novo cenário. Já Fernando Abrucio debate os avanços e desafios da educação no Brasil, lembrando os estudos da Fundação que influenciaram políticas públicas e que se debruçam sobre as principais questões do setor. Thiago Bottino, por sua vez, ressalta a importância do Poder Judiciário na efetivação dos Direitos Humanos no país e explica o inovador projeto pedagógico da Escola da Direito da FGV no Rio de Janeiro. Annual Report 2012 da FGV pode ser baixado no formato pdf no site da Fundação. A publicação também está disponível no FGV App – aplicativo mobile da Fundação Getulio Vargas para a plataforma iOS, da Apple. Fonte: FGV (http://goo.gl/AHkp8U)

  • Imagens da maior usina solar do mundo

    A Ivanpah Solar Electric Generating System, maior usina de energia solar do mundo, está localizada na Califórnia (EUA). A usina pertence ao Google e às empresas NRG Energy e BrightSource Energy. O projeto é o primeiro a usar uma tecnologia da BrightSource para produzir eletricidade. Os 173.500 heliostatos solares seguem a trajetória do Sol, o que garante uma maior captação de energia. Os 300 mil espelhos direcionam calor a três torres que movimentam as turbinas para gerar energia elétrica, c.ada espelho é controlado por um algoritmo que calcula o melhor ângulo para receber luz solar. O terreno tem 13 km² e a usina abriga 300 mil espelhos para coletar a luz do Sol e transformá-la em energia, com capacidade bruta de produção de 392 megawatts de energia, valor quatro vezes superior ao que a usina Shams 1 (ex-maior usina solar do mundo), em Abu Dhabi, produz. Essa quantidade de energia é suficiente para abastecer cerca de 140 mil casas da Califórnia, com isso, esses domicílios deixaram de gerar 400 mil toneladas métricas de CO2 por ano. Isso equivale a remover 72 mil carros das ruas.

  • Corte ilegal de madeira cresce 151% no Pará

    Após três anos em queda, a exploração ilegal de madeira no Pará – Estado onde ocorre a maior extração da Amazônia – voltou a subir no ano passado, crescendo 151% de agosto de 2011 a julho de 2012, na comparação com o período anterior. É o que mostra um levantamento do instituto de pesquisas Imazon que será divulgado nesta segunda-feira, 21. Apesar de não configurar como desmatamento, essa retirada selecionada de árvores é o primeiro passo do processo de degradação que pode levar ao corte raso, daí a preocupação com o seu crescimento. Os pesquisadores observaram que, do total de 157.239 hectares de florestas exploradas, a maioria (78%) não tinha autorização. O levantamento foi feito com base na comparação de informações das Autorizações para Exploração Florestal (Autefs) – documentos emitidos pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará que regularizam a extração de modo controlado – e de imagens de satélite. O cruzamento mostrou que somente 34.902 hectares tinham autorização de retirada. O aumento, segundo o estudo, ocorreu principalmente nas regiões do Rio Marajó e no baixo Amazonas, mas também em áreas de assentamento de reforma agrária e em unidades de conservação, como as Florestas Nacionais (Flona) de Itaituba II, Trairão e Jamaxin. “O aumento da exploração legal que a gente mapeou (8% em relação ao período anterior) não foi proporcional ao aumento do número de autorizações”, diz. Para ele, parte dessas Autefs pode ter sido usada para “esquentar” madeira de outras regiões. Por esse esquema, madeireiros ilegais se aproveitam da licença que foi concedida para uma determinada área para justificar a retirada em outra, onde não há liberação. Segundo Monteiro, isso às vezes acontece porque o local liberado não tem tanta madeira ou nem mesmo todas as espécies que estavam descritas no inventário da licença. Para checar a hipótese, a pesquisa investigou as próprias Autefs e viu que ao menos uma pequena parte (13%) apresentava inconsistências, como manejo autorizado em área degradada. “A fiscalização tem sido eficaz. Mas é um processo de gato e rato. Quando os fiscais vão embora, os madeireiros voltam. Outro problema é que a madeira segue com um documento, e só olhando não dá para saber se ele foi esquentado.” Chips. O governo do Pará disse em situações anteriores que está estudando a colocação de chips nas árvores das áreas que receberem autorização de manejo para que a informação possa ser checada. Sobre o estudo, a Secretaria de Meio Ambiente do Pará não se manifestou. Fonte: O Estado de São Paulo (http://goo.gl/vEZ8Lo)

  • ONU lança rascunho de objetivos de desenvolvimento sustentável

    Proposta foi desenhada por especialistas de diversas áreas e ficará aberta para consulta pública até o dia 22 Quase um ano após a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, começa a se desenrolar uma de suas principais promessas – o estabelecimento dos chamados Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem substituir os Objetivos do Milênio da ONU a partir de 2015. A Organização das Nações Unidas divulgou na terça-feira um rascunho com a sugestão de dez objetivos que o mundo poderia adotar. A proposta foi desenhada por um grupo internacional de especialistas de diversas áreas e ficará aberta para consulta pública até o dia 22 no site www.unsdsn.org/resources/draft-report-public-consultation. As sugestões poderão ser incorporadas em um texto que será analisado pela Assembleia Geral da ONU, em setembro deste ano. A definição dessas metas era esperada como resultado da conferência do Rio no ano passado. Mas, sem acordo entre os países, o documento final não chegou nem sequer a listar os temas que deveriam ser contemplados nos ODSs. Aflito com a vagarosidade do processo diplomático, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon lançou logo após a Rio+20 a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável, com o objetivo de reunir o conhecimento global científico e tecnológico em torno dos desafios do desenvolvimento sustentável. Como primeira missão, os especialistas teriam de propor uma base para as negociações diplomáticas que vão por fim estabelecer os ODSs. O documento parte das diretrizes do texto da Rio+20 e, assim como ele, traz objetivos bem genéricos. Ainda não aparecem, por exemplo, metas concretas com prazos de cumprimento. E os temas são os mais diversos: 1 – erradicar a pobreza extrema, inclusive a fome 2 – alcançar o desenvolvimento dentro dos limites planetários 3 – assegurar o aprendizado efetivo de todas crianças e jovens para a vida e a subsistência 4 – alcançar a igualdade de gêneros, a inclusão social e os direitos humanos 5 – alcançar a saúde e o bem-estar para todas as idades 6 – melhorar os sistemas agrícolas e aumentar a prosperidade rural 7 – tornar as cidades mais inclusivas, produtivas e resilientes 8 – refrear as mudanças climáticas e garantir energia limpa para todos 9 – proteger os serviços ecossistêmicos, a biodiversidade e a boa gestão dos recursos naturais 10 – ter uma governança voltada para o desenvolvimento sustentável. Coordenador do tema florestas da Rede, o brasileiro Virgílio Viana, superintendente da Fundação Amazonas Sustentável, afirma que esse tom mais genérico era de se esperar nessa etapa do processo. “Os países ainda precisam concordar com os temas. Com o amadurecimento desse processo, esperamos que sejam estabelecidas metas, prazos.” Ele ressalta como vantagem a maior ênfase em questões ambientais – ao contrário dos objetivos do milênio, que eram quase exclusivamente sociais. “A não-valorização dos serviços ambientais é uma falha do mercado”, afirma se referindo à proposta, contida no objetivo 9, de pagamento por serviços ambientais. “Só vamos mudar radicalmente os padrões de uso da terra e de consumo tendo estímulos econômicos para manter a floresta em pé”, afirma. A concordância sobre os temas, porém, pode ser uma das coisas mais difíceis de alcançar. Durante a Rio+20, um dos impasses foi justamente em torno dos ODSs e da chamada economia verde. “Alguns países mais militantes na causa do desevolvimento não querem ver suas metas diluídas pela causa ambiental”, comenta o ex-embaixador Rubens Ricupero, que esteve à frente das negociações brasileiras na Rio 92, e acompanhou de perto o desenrolar da Rio+20. “Não é todo mundo que vê com clareza que o desenvolvimento só pode ser sustentável”, diz. Ele acredita que para entrar em vigor em 2015, os ODSs têm de ser impulsionados já na próxima Assembleia Geral. Fonte: O Estado de São Paulo (http://goo.gl/GaCv1)

  • Controlador da CSN é réu em processo de crime ambiental

    Rio – O empresário Benjamim Steinbruch, controlador da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), e o diretor executivo de produção, Enéas Garcia Diniz, voltaram a ser considerados réus em um processo penal contra a companhia por crime ambiental. A decisão foi publicada nesta terça-feira, 20, pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). O processo se refere à poluição do ar e do rio Paraíba do Sul, em Volta Redonda, no sul fluminense, onde fica a usina siderúrgica. A denúncia contra eles havia sido rejeitada pela 1ª Vara Federal da cidade. O Tribunal, entretanto, acatou o pedido dos procuradores para a inclusão dos executivos como réus do processo. Em nota, a procuradora regional Mônica Campos de Ré, que atuou no processo, considerou a decisão “excelente para evitar a impunidade de crimes que afetam com gravidade a saúde da população e o meio ambiente”. No argumento apresentado à corte, a procuradora afirmou que há jurisprudência no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para a ação penal contra pessoas físicas, além dos processos contra a empresa. Segundo Mônica, no entendimento do Ministério Público Steinbruch e Diniz podem ser responsabilizados por negligência no caso de dano ambiental, por terem deixado de determinar a realização de vistorias nos dutos da CSN na região onde aconteceu o dano ambiental. Segundo a Procuradoria Regional da República (PRR2), os executivos passam a responder pelo crime de responsabilidade na emissão de resíduos industriais na região, causando danos à saúde humana, mortandade de animais e destruição de flora (Lei nº 9.605/1998, art. 54). A pena pode variar de seis meses a quatro anos de prisão e multa, segundo a Lei de Crimes Ambientais. Ainda de acordo com a Procuradoria, durante as investigações um funcionário da CSN afirmou que parte do duto onde houve vazamento de resíduos no rio estava aparente, e não submerso como alegou a defesa da companhia e seus executivos. Fonte: Exame (http://goo.gl/t0dF1P)

  • Hidrelétricas binacionais avançam para nova etapa

    O gigantesco complexo hidrelétrico formado pelos projetos Panambi e Garabi, que serão instalados no rio Uruguai, na fronteira do Noroeste gaúcho com as províncias argentinas de Misiones e Corrientes, dará, nos próximos dias, mais um passo para se tornar realidade. O diretor de geração da Eletrobras, Valter Cardeal, releva que é esperado, para antes do final deste mês, a posição do Ibama sobre o termo de referência da iniciativa. Os aproveitamentos hidrelétricos de Garabi e de Panambi totalizarão cerca de 2,2 mil MW de capacidade instalada (mais da metade da demanda média de energia do Estado) e devem absorver investimentos de aproximadamente US$ 5,2 bilhões. Os estudos estão sendo conduzidos pela Eletrobras, com a estatal argentina Ebisa. As empresas contrataram o Consórcio Energético do Rio Uruguai para operacionalizar os trabalhos. Uso consciente pode diminuir o consumo industrial Em média, as empresas do segmento industrial podem reduzir em aproximadamente 20% o consumo de energia com práticas de eficientização energética, calcula o chefe do Departamento de Projetos de Eficiência Energética da Eletrobras, Fernando Perrone. “Isso permitiria a essas companhias aumentarem a competitividade”, enfatiza. Uma das medidas frequentemente tomadas para diminuir o consumo pelas indústrias é a substituição de motores. Porém, Perrone salienta que, antes de adotar uma atitude como essa, é importante analisar a forma como os equipamentos estão sendo usados. É indicado fazer antes uma avaliação sistêmica dos processos industriais, até porque, muitas vezes, os motores já adquiridos pela empresa ainda não foram amortizados. Mas, em algumas ocasiões, quando o motor queimar, ao invés de recuperá-lo, geralmente, compensa substituí-lo por um mais eficiente. O coordenador do grupo temático de energia da Fiergs, Carlos Faria, informa que a representatividade da energia nos custos de cada empresa varia muito, dependendo, principalmente, do segmento em que atua, podendo ir de patamares de 4% a 25%. Entre as áreas que mais consomem energia estão as de siderurgia, transformação, entre outras. Em 2012, o setor industrial foi responsável por 41% do consumo de energia no Brasil. Fonte: Jornal do Comércio (http://goo.gl/urHpIo)

  • Petrobras pode economizar R$ 12 mi em sistema que usa água de chuva

    Uma fonte quase inesgotável de água pura, a chuva raramente é aproveitada. Um projeto desenvolvido pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) promete ser uma alternativa inteligente a esse desperdício. No prédio, inaugurado recentemente, o telhado e o piso foram construídos a fim de aproveitar a quase totalidade da água de chuva. A estrutura permite chegar uma produção de 600 milhões de litros por ano e uma economia anual de R$ 12 milhões, quando atingir o pleno aproveitamento para o qual foi projetada. Atualmente, o sistema está operando com 37% de sua capacidade e vai aumentar progressivamente, segundo o número de pessoas no centro. A coordenadora da área de Recursos Hídricos e Resíduos da Gerência de Operações do Cenpes, Taisis Passos, disse que um dos principais benefícios, além da economia de gastos, é a garantia estratégica de que não haverá falta de água no prédio, caso haja interrupção no sistema de abastecimento público. “Na construção do prédio novo, isso já fez parte do projeto de ecoeficiência. Uma das premissas era maximizar o uso da água, da energia elétrica e da iluminação. A água entrou em caráter estratégico, porque nós tínhamos pouca autonomia. Se a rede entrasse em colapso, nossa reserva era muito pequena, pois a autonomia era de apenas um dia. Hoje temos autonomia para quatro dias”, contou Taisis. A água da chuva captada no telhado é utilizada nas pias e mictórios. A que cai no chão é utilizada na irrigação de 32 mil metros quadrados de área verde em volta do Cenpes. A água da chuva é armazenada em cisternas que totalizam 851 mil litros. Taisis só vê vantagens no reuso da água. “Os telhados e os pisos são todos direcionados para grandes reservatórios de água de chuva. Isso poupa o nosso uso de água da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), produto muito nobre e que passa por um tratamento caro. O reuso ajuda a preservar o meio ambiente”, explicou. O projeto de reuso de água no Cenpes começou em julho de 2012. Também são reutilizadas as águas de esgoto sanitário, dos efluentes dos laboratórios e do sistema das torres de resfriamento. Os efluentes passam por um sistema de filtragem que envolve um complexo processo físico-químico. Esse reservatório tem 2 milhões de litros. ‘A Petrobras vem estudando há muitos anos as melhores tecnologias para serem aplicadas em tratamentos para gerar água de reuso’. A reutilização da água em outras instalações representou volume de 23 bilhões de litros em 2012, o suficiente para suprir 11% das atividades da Petrobras. O volume é 7% superior ao alcançado em 2011. A projeção para 2015, com a conclusão de novos projetos de reuso em refinarias, é de uma economia superior a 35 bilhões de litros de água por ano. Fonte

bottom of page